Dentre os diversos tipos de tratamentos para câncer de mama, a radioterapia é um deles, e geralmente é indicada para mulheres que realizaram a retirada cirúrgica do tumor. A radiação é aplicada diretamente no local onde se localizava o tumor a fim de impedir a propagação das células que formam o câncer. A indicação do tratamento deve ser realizada pelo profissional que acompanha o caso.
60% dos pacientes com câncer têm indicação deste tratamento, e os cenários nos quais a radioterapia para pacientes com câncer torna-se uma possibilidade têm dois objetivos: curativo ou paliativo, oferecendo maior bem-estar ao paciente.
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Além dos fatores dificultantes como acesso ao tratamento e os efeitos colaterais do paciente, a estrutura dos equipamentos também é um problema para o tratamento radioterápico. A Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT), juntamente com a Fundação Dom Cabral, desenvolveu o estudo RT2030, que compreende a realidade atual da radioterapia no país e as mudanças necessárias para tornar integralmente sustentável o acesso para toda população até o ano de 2030.
O relatório do projeto aponta um dado que preocupa sobre os aparelhos de radioterapia: existem 409 equipamentos distribuídos pelo país, destes, 111 estão ultrapassados e 29 estão operando com o dobro do tempo recomendado, que é de 15 anos.
Até 2030, a maioria dos aparelhos não poderá mais ser utilizado, o que pode causar um caos no tratamento de diversos pacientes. A reposição dos aparelhos é necessária e urgente, e pode evitar a morte de milhares de pessoas que necessitam do tratamento.
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Fonte: Sociedade Brasileira de Radioterapia